Suicídio - Parte 2 (Parte 1 no post abaixo)

É difícil fazer o certo. E nós, apesar de sermos a espécie dominante no planeta, apesar de toda a nossa capacidade mental e inventiva, somos seres limitados. Fracos. E não enxergamos isso. Olhamos para nós mesmos, orgulhosos de nossos feitos. E foi nessa linha que o homem foi se esquecendo de Deus. Esqueceu-se dAquele que o criou, e engrandeceu-se cada vez mais, criando teorias egoístas que desmerecem sua nobre origem. Eu sei, é o terceiro post que toco nesse assunto. Mas, a meu ver, esse esquecimento, essa “negação de Deus” é um assunto de grande importância. O homem se afastou de tal forma de seu Criador que a Sua própria existência é banalizada. E assumir uma relação com Deus requer compromisso. Nós sabemos qual é a decisão correta. Somos conscientes de nossas ações. Mas muitas vezes deixamos de fazer o correto, porque isso requer compromisso. É difícil, não tem como negar. Mas há um Deus para o qual nada é difícil o suficiente que não seja possível. Aceitar a própria existência de Deus já requer um compromisso, nem que seja de consciência. E acreditar que Ele não existe nos deixa com a consciência livre para fazermos o que quisermos. Inclusive matarmos a nós mesmos. E é esse o caminho que vem sendo trilhado pela humanidade, o caminho da autodestruição... Mas há alguém que pode segurar nossa mão suicida. Mesmo que você ignore Sua existência, Ele não ignora a sua. Mas isso requer um compromisso com Ele. Eu proponho a você um desafio: se o seu orgulho permitir, fale com Deus essa semana. Peça a Ele que mostre-se a você. Mas esteja preparado para vê-Lo. Tem que haver real sinceridade e vontade de conhecê-lo. Não uma atitude desafiadora. Converse com Ele em pensamento mesmo, ninguém saberá do que você está fazendo, a não ser você mesmo e Ele. Não me admiro se você se surpreender depois disso.

Suicídio - Parte 1

“Só Tu és Senhor; Tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há; e Tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus Te adora.” Neemias 9:6

Nós somos seres racionais. Ao contrário dos outros animais, nós somos capazes de raciocinar. De inventar. De analisar novas situações, prever padrões. De fazer escolhas, conscientes das suas consequências. Fazemos tudo isso como nenhuma outra espécie animal no planeta inteiro. No entanto, somos os seres mais destrutivos e autodestrutivos do planeta. Neste caso, nos comportamos bem ao estilo animal, movidos pelo desejo compulsivo. São analisados os prós imediatos, sem considerar os contras a longo prazo. Comemos mal, somos sedentários. Usamos os recursos do planeta de forma desenfreada e irresponsável. O consumo só aumenta, não necessariamente o bom consumo, e o desperdício vai na mesma onda. O resultado: estamos destruindo nosso planeta. Mas por que fazemos isso? Por que não fazemos o que é racionalmente certo de se fazer? Por que poluímos, desperdiçamos, cometemos suicídio diariamente? Eu arrisco um palpite. O homem é, por natureza, egoísta. Pensa em si mesmo, antes de pensar nos outros ou na coletividade. E eu de forma alguma me excluo disso, sou tão humano quanto qualquer outro. E nesse “instinto egoísta”, não pensamos nas consequências futuras de nossos atos, mesmo quando essas consequências referem-se diretamente a nós, quanto mais quando se referem aos outros. E tomar a atitude responsável ou correta requer compromisso. Temos que ceder ao imediato, ao prazer instantâneo, ao agora, ao “eu”, para agir da forma mais correta. Quantas vezes não cometemos erros por não pensarmos nas consequências futuras... Quantas vezes não deixamos pra um amanhã cada vez mais distante aquilo que deveríamos fazer hoje...

(Continua no post acima)

Quem quiser ver, veja

"Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos."

O homem é um ser curioso. Desde os primórdios da humanidade, um dos objetos de maior observação, e até adoração, para o homem foi o céu. Todos aqueles pontos luminosos a noite, a Lua, o Sol... Observar esses astros celestes sempre foi um fascínio para a humanidade, e ainda o é hoje. O Universo que nos rodeia é fascinante. Astros complexos, gigantes aos nossos olhos, estrelas, planetas, galáxias... Tudo isso indica uma só coisa: a obra do Criador. Não há segunda opção. "As suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder como a Sua divindade se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas."¹ Tudo o que existe, o Universo, as estrelas, os planetas e também nós, teve uma nobre origem, que muita gente não quer enxergar. Tomemos como exemplo o nosso planeta. Ele é o único que se sabe ter água em grande quantidade e no estado líquido, que é o estado da água no qual a vida que conhecemos se desenvolve. Sua posição em relação ao Sol e a inclinação de seu eixo produzem um sistema climático com quatro estações bem definidas, hoje talvez nem tão bem definidas assim. Sua atmosfera tem uma constituição ideal de gases nas quantidades certas para manter a temperatura do nosso planeta estável e propícia para a manutenção da vida. Nosso planeta possui um forte campo magnético que funciona como um escudo protetor, onde partículas carregadas originárias do Sol são desviadas por esse campo magnético, impedindo portanto que o nosso planeta fosse constantemente bombardeado com essas radiações, o que seria letal para a vida. Além disso, a nossa Lua é responsável pelo equilíbrio orbital de nosso planeta, sem o qual estaríamos perdidos num clima severo e sem padrão nenhum. É coincidência demais, você não acha?

O início...

"No princípio, criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1
Nada melhor que um verso que trata do princípio para falar do início... Este é talvez um dos versos mais conhecidos da Bíblia, conhecido talvez até por aqueles que nunca leram se quer uma letra de livro. Mas apesar disso, o conteúdo dessas nove palavras talvez nunca foi tão banalizado quanto hoje. Os homens preferem acreditar no surgimento de tudo como uma obra do ocaso, ou talvez Ocaso, e que ocaso! O nosso planeta, com seus complexos sistemas e ciclos de águas, ventos e vida, feito por uma feliz combinação aleatória de multiplos fatos. Suas mais de 1,8 milhões de espécies vivas¹, todas surgidas a partir de simples moléculas, inanimadas, que foram se organizando e se organizando cada vez mais até formarem seres cuja complexidade assombra cada vez mais os homens. É uma questão de lógica. Se você fosse à praia e encontrasse escrita na areia a mensagem "Eu existo", o que você pensaria? Que aquela mensagem foi formada pelo movimento natural das ondas do mar que quebram na margem, movendo os grãos de areia, e que, depois de bilhões de processos aleatórios, estes grãos formaram aquela mensagem? Certamente que não. É claro, nem todos pensam assim. Muitos creem em algum tipo de ser inteligente, alguma entidade que teria criado as coisas. Mas quem sabe? Como podemos saber exatamente a origem do universo e, consequentemente, de nosso planeta? Como podemos saber como nós surgimos? Este ser que teria nos criado, por que ele fez isso? Por que ele não se comunica conosco? Qual é a verdade? Como encontrar a verdade? É possível encontrar a verdade?

1. http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1602582-EI4802,00.html