“Só Tu és Senhor;
Tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra
e tudo quanto nela há; e Tu os preservas a todos com vida, e o
exército dos céus Te adora.” Neemias 9:6
Nós somos seres
racionais. Ao contrário dos outros animais, nós somos capazes de
raciocinar. De inventar. De analisar novas situações, prever
padrões. De fazer escolhas, conscientes das suas consequências.
Fazemos tudo isso como nenhuma outra espécie animal no planeta
inteiro. No entanto, somos os seres mais destrutivos e
autodestrutivos do planeta. Neste caso, nos comportamos bem ao estilo
animal, movidos pelo desejo compulsivo. São analisados os prós
imediatos, sem considerar os contras a longo prazo. Comemos mal,
somos sedentários. Usamos os recursos do planeta de forma
desenfreada e irresponsável. O consumo só aumenta, não
necessariamente o bom consumo, e o desperdício vai na mesma onda. O
resultado: estamos destruindo nosso planeta. Mas por que fazemos
isso? Por que não fazemos o que é racionalmente certo de se fazer?
Por que poluímos, desperdiçamos, cometemos suicídio diariamente?
Eu arrisco um palpite. O homem é, por natureza, egoísta. Pensa em
si mesmo, antes de pensar nos outros ou na coletividade. E eu de
forma alguma me excluo disso, sou tão humano quanto qualquer outro.
E nesse “instinto egoísta”, não pensamos nas consequências
futuras de nossos atos, mesmo quando essas consequências referem-se
diretamente a nós, quanto mais quando se referem aos outros. E tomar
a atitude responsável ou correta requer compromisso. Temos que ceder
ao imediato, ao prazer instantâneo, ao agora, ao “eu”, para agir
da forma mais correta. Quantas vezes não cometemos erros por não
pensarmos nas consequências futuras... Quantas vezes não deixamos
pra um amanhã cada vez mais distante aquilo que deveríamos fazer
hoje...
(Continua no post acima)
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