sexta-feira, 23 de outubro de 2009



Se você está acompanhando o meu blog, você já sabe o porquê de Deus “não se revelar” para nós. Ele se revela sim, através de Sua criação e através de Jesus Cristo. Lembro-me agora de uma vez em que perguntei a um ateu o que ele faria se Deus Se mostrasse a ele. A resposta foi, resumidamente: nada. Não mudaria nada em sua vida por causa disso. Você já pensou o que você faria se Deus se mostrasse pra você? Será que você quer que Deus se mostre pra você?
Talvez você não acredite em uma palavra do que eu digo. Talvez você ache tudo isso sem sentido, coisa de um lunático que não tem o que fazer. Mas olhe ao seu redor. Se Deus não existe, este mundo está à merce de nossas mãos apenas. E sendo assim, se você ver o que acontece todo dia e o que o homem fez e está fazendo ao mundo, você chegará à conclusão de que este mundo não tem solução.
Mas você também pode ser alguém que acredita em alguma forma de divindade, talvez não exatamente no Deus de que eu tanto falo. Se é assim, talvez você esteja perplexo com os rumos que este mundo toma. Mesmo que você tenha uma vida agradável, amigos, uma boa situação financeira, você não pode se isolar completamente do resto do mundo. Não dá pra viver sem ver as misérias e desgraças a que o homem chegou, sem ser afetado por isso.
Se você me conhece, receba as minhas palavras e o meu testemunho. Se você não me conhece, dê uma chance para o que eu falo. O estado em que se encontra o mundo não é nada animador. Dê uma chance para você mesmo. Permita-se ter esperança. Permita-se sonhar com algo melhor que isso que nós temos aí. Não se ache ingênuo ou sonhador por isso. Deus só quer uma chance. Se você der uma chance para Deus, eu garanto que você não vai se arrepender.
Como acreditar em Deus? Como ter fé? Pra começar a responder a essas perguntas, eu vou começar falando sobre o que é fé. “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” Hebreus 11:1. Duas coisas se notam neste verso. A primeira, “fé é a certeza de coisas que se esperam”. Fé está ligada intrinsecamente à esperança. Você espera e ao mesmo tempo tem certeza de que essa espera não será inútil. A segunda, fé é “a convicção de fatos que se não vêem”. Isso resume o caráter de confiança da fé. Se você tem uma pessoa de muita confiança, e essa pessoa te faz uma promessa, ou te afirma alguma coisa, você vai pedir uma prova de qualquer coisa que seja para essa pessoa? Certamente que não. E é este tipo de confiança que Deus quer que você tenha nEle.
Mas como ter fé? Algumas pessoas dizem que simplesmente não conseguem acreditar. Primeiro, deve haver a vontade. Deve-se largar os orgulhos e os preconceitos acerca de fé e de Deus. Deve-se dar uma chance. Havendo a disposição, como obter a fé? “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” Efésios 2:8. A fé em Deus vem através do próprio Deus.
Se o que eu digo a você não faz sentido, mas mesmo assim você quer ter esperança, faça um teste. Sozinho, em pensamento, peça a Deus que Se revele a você, que te ajude a ter fé nEle, a acreditar; peça que Deus te mostre que há opção a este mundo. Um exemplo do que eu quero dizer é: “Deus, se você existe, faz-me acreditar em Ti. Faz-me acreditar que Tu tens a solução que o homem não consegue encontrar por si só. Faz-me ter esperança e a certeza de que há coisa melhor que tudo isso que aí está.”
Deus só quer uma chance. Eu te digo, por testemunho próprio, que se você der uma chance a Deus, tudo o que não faz sentido hoje fará todo o sentido. A fé em Deus não é cega, muito pelo contrário; a fé em Deus abre os olhos para o que não queremos e não conseguimos enxergar. Dê uma chance. Eu sei que você não vai se arrepender.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quem é o culpado?


É sabido que o planeta, com os recursos que se sabe que ainda há, não poderia suportar o consumo global, se toda a população do mundo consumisse como as classes médias/altas. Consumimos muito e consumimos mal. Nossa geração é a geração dos maus hábitos alimentares. Comemos mal, sabendo que isso trará sofrimento mais tarde, as vezes nem tão tarde. Problemas de saúde pela má alimentação são muitos e conhecidos da população em geral. Mas para compensar, vamos à academia, muitas vezes apenas para eliminar aquela barriguinha. Resultado: segundo a OMS, a maior causa de morte no planeta hoje são doenças cardiovasculares. Somos escravos de nossas fraquezas e vícios. Sabemos o que devemos fazer, mas simplesmente não fazemos, ou porque não conseguimos ou porque não queremos mesmo. Podemos até melhorar em um ou outro aspecto de nossas vidas, mas não em todos. Pense no que você faz no seu dia-a-dia e pense nas consequências daquilo que você faz ou deixa de fazer. O homem não se corrompe por causa da sociedade, por causa do mundo dos homens, não. Esses dois entes cruéis, a sociedade e o mundo dos homens, são criados por cada um de nós, por todos nós. É por nossa causa que o mundo é assim. “O homem é o lobo do homem”, como diria uma música. Nós somos os seres mais capazes mentalmente, criamos progresso, mas ao mesmo tempo criamos destruição e miséria. As vezes, por vivermos em uma situação um pouco melhor que a maioria da população, deixamos de enxergar o terrível mundo a nossa volta. Esse mundo que o homem vem fazendo desde o princípio é cruel e está agonizando. A violência aumenta, as tensões políticas e sociais também, e o planeta está à beira do colapso de seu complexo equilíbrio. E quem é culpado por isso? Não é o homem, não é o povo sem consciência ou os políticos irresponsáveis. Sou eu. Eu sou fraco, limitado, entrego-me aos meus vícios e prazeres sem pensar no que isso acarretará pra mim mesmo. Sou um escravo iludido, pois penso que sou livre. O homem vai se salvar? Você vai confiar no seu próprio lobo? O século passado nos mostrou o que o homem foi capaz de fazer com todo o progresso que alcançou. Eu falei e volto a repetir: este estado de nosso planeta é o resultado do afastamento do homem de Deus. E a solução está no próprio Deus, que se fez homem em Jesus Cristo, se rebaixou infinitamente para assumir a nossa miserável condição e receber o nosso justo salário. O homem, pelo que ele é, tem que morrer. Mas Deus, que é santo, morreu em nosso lugar, sem merecer a morte, para que nos méritos dEle, fôssemos salvos. A equação é simples: nós merecemos morrer, Deus morreu, sem merecer, no nosso lugar, portanto nós não precisamos mais morrer. Isso se tivermos fé em Deus. E ter fé em Deus significa acreditar que Ele morreu em nosso lugar para que nós vivêssemos, admitir que estamos errados, que a desgraça que há no mundo é culpa nossa, e não do outro, ou do que quer que seja, e que a salvação está em Deus apenas, não em nós ou em qualquer outra coisa. Se você acha difícil acreditar, veja no próximo post como ter fé, o que ela é e de onde vem.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A espécie racional


Desde pequeninos já temos uma noção do que é bom e o que é ruim, de bem e mal. Esta visão, que é fortalecida enquanto crescemos pelas influências a que somos submetidos, é grandemente dependente daquilo que o meio à nossa volta, pais, amigos, a comunidade em que vivemos, nos mostra e ensina. Um jovem nascido numa favela do Rio de Janeiro, por exemplo, com poucas oportunidades de vida, sem uma boa educação à disposição e crescido num meio cruel e de marginalidade, pode ver em um ato como “matar” algo ruim; sabe das consequências disso, mas sabe também que pode ser necessário a isso recorrer para salvar a própria vida, no mundo em que ele está inserido. Um outro jovem, desta vez nascido numa família de classe média-alta, bem estudado, cercado de um círculo de amigos e com muitas perspectivas de vida, consideraria matar como um crime atroz, que nunca pensaria em cometer. Todos temos escolhas, é verdade. Podemos pensar, “sou bom, tenho um bom caráter, não transgrido a lei, não mato, não roubo, cumpro com os meus deveres...”, mas vejamos aquilo que fazemos todos os dias, analisemos as consequências de nossos atos. Um pedaço de papel jogado na rua, ou uma bituca de cigarro, uma coisa qualquer que jogamos pela janela do carro ou do ônibus. Creio que muitos dos que fazem isso sabem da consequência desse simples ato. Em um centro urbano, pode entupir boeiros e canais de drenagem de água de chuva, causando inundações, destruição de imóveis, carros e até de vidas. Onde está a diferença? “Matar a sangue frio é pior”, ou ainda, “Isso é por causa da ignorância do povo, é culpa do governo”. Ambos os atos foram conscientes, tanto do ato em si quanto da consequência. O fato é que nossa natureza nos leva a tentar nos eximirmos da culpa. Eu não sou culpado, sou uma boa pessoa. Mas vejamos um outro exemplo. Bebidas alcoólicas são amplamente consumidas na sociedade em geral, e jovens costumam ser consumidores assíduos. É fato que o álcool faz mal, o organismo o expele o quanto antes quando o ingerimos para minimizar seus efeitos. Apesar disso, quando bebido moderadamente, não costuma causar muito mal. Mas caso bebido exageradamente, os danos são visíveis. A pessoa fica alterada de seu estado de sã consciência, e os efeitos são diversos. Além dos malefícios imediatos, principalmente quando o hábito é frequente, graves problemas de saúde podem surgir a longo prazo. Algo considerado inofensivo pode acabar trazendo dor e sofrimento em um leito de hospital, tanto para o usuário quanto para os que o amam. Isso sem falar dos bizarros acidentes de trânsito. Muitos talvez tenham visto o acidente envolvendo um deputado estadual do Paraná em que o parlamentar, dirigindo embriagado a altíssima velocidade à noite, provocou um acidente fatal, para dois outros jovens, pois o deputado sobreviveu. Os jovens morreram na hora, sendo que um deles, por causa da violência da colisão, foi decapitado. Neste caso a falta de instrução não é um fator tão decisivo para o crime cometido, pois não se pode aplicá-la ao parlamentar. Somos realmente bons? Se somos bons, por que fazemos esse tipo de barbárie? Por que a espécie dita racional é ao mesmo tempo tão próxima da irracionalidade?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Deus carente?


Algumas pessoas consideram Deus como uma figura carente. Carente por atenção, por amor, um ser “mimado” e autoritário, que quer que sejamos submissos à vontade dEle. Mas isso não é verdade. Deus gosta de ser amado? Claro que sim, afinal, quem não gosta? Ser amado é algo bom. E Deus quer ser amado, tanto quanto Ele mesmo nos ama. Mas se é assim, por que Deus não se mostra ao mundo? Se Ele quer tanto que as pessoas o reconheçam e o amem, por que Ele não se revela? A Bíblia diz que antes da queda do homem, Deus falava cara a cara com Adão e Eva. Mas quando eles pecaram, eis o que aconteceu:
“Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.
E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?
Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” Gênesis 3:8-10.
Quando somos crianças e fazemos alguma coisa errada, qual a nossa atitude? Nossos pais nos perguntam o que fizemos, e ficamos sem jeito, com vergonha, queremos esconder o rosto e o nosso erro. É isso o que o pecado faz, nos faz não querermos estar próximos de Deus, nos faz escondermo-nos de Sua presença. O pecado nos afasta de Deus, e depois que o homem pecou, nunca mais Deus nos falou cara a cara. Há na Bíblia registrado vezes em que Deus falou com homens, mas isso não foi para que esses homens cressem em Sua existência. Não é dessa forma que Deus se revela ao homem, depois do pecado.
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” Salmos 19:1.
“...o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” Romanos 1:19-21.
É através de Suas obras, Sua criação, que Deus se revela, por mais que o homem se esforce em negar isso. Mas não só isso, há algo mais que revela a Deus. A Sua Palavra, tanto a escrita, que foi revelada aos profetas e que se encontra na Bíblia, quanto a Sua Palavra viva. Mas o que é esta Palavra viva?
“Antes de ser criado o mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus. [...] A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai. [...] Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus” João 1:1, 14, 18.
A Palavra viva é Jesus Cristo. E a Palavra, tanto a viva como a escrita, é uma só. E é pela Palavra da vida e pela Sua criação que Deus se revela aos homens. E a Palavra é verdadeira, como nos assegurou o próprio Jesus. A Bíblia é sim digna de confiança, e seus textos devem ser tratados como o são, não como metáforas ou ilustrações bem feitas. Muitos que professam ser cristãos duvidam da história do Gênesis. Acham que a criação pode não ter sido daquela forma como lá está escrita, que a semana em que ela ocorreu não foi uma semana literal. Tentam conciliar sua fé com teorias inventadas pelos homens para tentar explicar a origem da vida sem a existência de Deus. Mas não percebem o erro que cometem. Pois é justamente por não citar a Deus que muitos creem nas teorias que aí estão. Se Deus não me criou, se o homem não cometeu o pecado inicial e com isso caiu em desgraça, por que eu preciso de Deus? O pecado causa a separação de Deus do homem, e o pecado fez o homem criar teorias que tentam anular a existência de Deus. Eu não preciso de Deus, muitos dizem. Talvez muitos o digam porque não querem um Deus. A consciência constante de que há um Deus que tudo sabe vigiando os seus passos é agoniante para o pecador. Nossa consciência não ficaria livre para fazermos o que queremos, nos entregarmos a nossos vícios e prazeres. Talvez esse seja o motivo porque tantas pessoas alimentam essa idéia de não-existência de Deus. Não querem largar suas vidas, as diversões, os prazeres, os hábitos, mesmo sabendo que essas coisas lhes causam mal. Sem um Deus para nos vigiar, ficamos livres para fazer qualquer coisa que queiramos. Mas nada disso adianta. Deus não deixará de existir por causa disso. Acham Deus uma figura careta e com complexo de superioridade, que quer que nos humilhemos perante Ele para exaltar Sua superioridade. Mas o que é o homem, senão um ser limitado e pequeno? Somos os seres dominantes desse planeta, e por isso nos achamos no direito de reclamar a sua propriedade. Acabamos com nossa Terra, acabamos com nós mesmos, mas nem por isso reconhecemos que estamos errados. E pagaremos muito caro por isso, existindo Deus ou não. Temos que nos humilhar sim, no sentido de sermos humildes e admitirmos nossa real situação. Deus não quer que digamos que somos sem valor, ora, pois se somos sem valor, por que então Ele se fez humano, sofreu e morreu por nós?
Deus não é um ser autoritário que quer ser reconhecido por nós sem nos dar chance de o conhecermos. Cada um sabe, no seu íntimo, se quer realmente conhecer a Deus ou não. Ele julgará a cada um de acordo com a luz que recebeu. Mas a luz rejeitada, essa não será perdoada. Se esperam que Deus apareça em sua frente, provavelmente será tarde demais já. Ficar esperando Deus de nada adiantará, temos nós que busca-Lo, e Ele não está longe. Deus não precisa de nós. Ele quer a nós, mas não nos forçará a querê-Lo. Nós sim precisamos de Deus. E pobre da alma que se recusa a ver isso, que não vê a sua necessidade de Deus... Nós vemos as consequências da ausência de Deus todos os dias, mas recusamos persistentemente. Deus insiste para conosco. Fala-nos através das formas em que Ele se revela e através daqueles que já o receberam. Mas essa insistência não será para sempre. Todos nós temos um tempo para aceitarmos a Sua graça, e um dia, a porta da graça se fechará definitivamente. Quem não tiver aceito, terá escolhido seu destino. E não terá sido por falta de aviso.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

E disse Jesus: "Não se turbe o vosso coração"


Como prometi, aqui está a terceira postagem da trilogia de postagens que falam sobre o tema central da Bíblia: a história da queda e do futuro retorno do homem à Deus. A primeira parte foi a criação e a queda; a segunda, a encarnação de Jesus e sua morte para remissão dos nossos pecados. Agora a trilogia chega ao fim com sua última parte: a segunda vinda. Vamos começar, então, com um verso muito famoso: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também." João 14:1-3 Palavras de conforto ditas num momento de sofrimento. Cristo nos prepararia lugares para morar com ele, porque estava planejado que Ele voltaria para nos levar. Todos os que creram no sacrifício de Jesus Cristo por nós. Mas por que esse sacrifício? "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16 Foi o amor de Deus por nós, pecadores, que justifica tamanho sacrifício, para todos os que crêem possam viver. Essa é a segunda vinda, onde o homem poderá se reaproximar de Deus. Mas não todos, apenas aqueles que crêem. Mas por que crer nisso? Por que me deixar levar por Deus? Vamos ver o que Paulo nos diz: "Não há justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo dos seus lábios; a sua boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Nos seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante dos seus olhos. " Romanos 3:9-18 É por causa do pecado que precisamos voltar para Deus. O pecado só traz "destruição e miséria". É por isso que precisamos de Deus. Precisamos de paz e só com o amor é que temos paz. E o amor é o próprio Deus, como resume o verso de João 3:16. Deus nos convida para morar com ele. Não temos nada a perder: “As pessoas nada têm a perder a não ser as suas cadeias. Têm um mundo a ganhar” (Karl Marx, “Manifesto do partido Comunista” frase modificada). “Quem ama a sua vida perde-a, mas aquele que odeia a vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna” João 12:25.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A Solução


O post do meu irmão explicou como a raça humana se corrompeu, e como o mundo veio a ser como é hoje. Através do pecado do primeiro casal, todo o mundo foi condenado. Mas o que é pecado? E por que o pecado trouxe tudo isso?
Pecado, segundo a própria bíblia, é afastar-se de Deus¹, é transgredir a Sua lei², é a iniquidade, é o mal, e por aí vão as palavras usadas para defini-lo. Ora, e qual a consequência de afastar-se de Deus, de pecar? “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23), logicamente, pois se nos afastamos dAquele que nos deu a vida, o resultado disso só pode ser a morte. Mas não é Ele o Deus de amor? Como pode então Ele matar suas criaturas somente porque erraram uma vez? A resposta você enxerga em qualquer jornal ou noticiário, ou até mesmo vê na sua frente, andando pela rua. Não foi apenas um pecado, mas muitos. Através do primeiro pecado vieram todos os outros. E através do pecado de Adão e Eva, todos nós fomos condenados juntamente com eles, pois todos nós pecamos³. Já imaginou se nós não morrêssemos? Todos os maiores criminosos e assassinos da história ainda estariam vivos. A Terra seria um pandemônio ainda maior que ela é hoje, talvez tivéssemos destruído o planeta já. A morte para o pecador é poupar-lhe o sofrimento. É um ato de misericórdia de Deus. Mas e então, estamos fadados à morte? Não, há uma única solução. E esta solução Deus mostra logo depois do primeiro pecado do homem. “Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” Gênesis 3:14 e 15. O descendente da mulher a que se refere a passagem, o Cristo, ele é a solução para o pecado. Por causa do pecado, fomos condenados à morte. Não havia outra solução. Mas Deus amou ao homem de tal maneira que entregou o Seu Filho para morrer em nosso lugar. Apenas o sacrifício do próprio Deus poderia pagar o preço do resgate humano. E este sacrifício é perfeito, suficiente para todos os pecadores. Através da morte dAquele que nunca pecou, Jesus Cristo, nós somos salvos das terríveis consequências do pecado. Então todos estamos salvos? Estamos livre do pecado e da morte? Não. Como foi dito, o homem tem o poder de escolher. Ele pode escolher aceitar o sacrifício de Jesus ou não. Deus nos dá, de graça, a possibilidade de não recebermos a nossa justa condenação. Basta crermos no Seu Filho, e seremos salvos. É simples assim.
  1. Isaías 59:2.
  2. 1 João 3:4.
  3. Romanos 3:23.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Deus e o diabo no Planeta sem Lei

Esta é a minha primeira postagem neste site. Sou Cristiano, um dos colaboradores deste blog. Nesta primeira postagem gostaria de falar de um assunto que é tema em muitos poemas e contos meus: o dualismo do ser humano. O Bem e o Mal, Deus e o diabo, o Amor e o Ego, existem vários nomes para esses dois lados da mesma moeda: o ser humano.

Vamos começar do início: “No princípio criou Deus os céus e a terra” Gênesis 1:1“Disse Deus: haja luz. E houve luz”. Gênesis 1:3.

Vamos avançar um pouco: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:26 e 27.

“Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2:16 e 17

“Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.” Gênesis 3:1-7

Deus é o nosso Criador e nos fez à semelhança dEle e nos deu o domínio da Terra. Mas nos impôs uma condição: não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas a serpente tentou Eva e ela comeu do fruto proibido. E seu marido também caiu. A serpente, todos sabem, é Satanás. Ele era tudo o que Deus não era: o oposto. No momento em que o homem comeu do fruto proibido, passou a ter conhecimento do bem e do mal, ou seja, tornou-se um ser dual. Mas como surgiu o pecado? Não foram Adão e Eva as primeiras criaturas a pecar, não? A serpente, que era Satanás, que era Lúcifer, foi o primeiro pecador.

No livro de Ezequiel, capítulo 28, é contada a história

“Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Eu te coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio das pedras afogueadas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniqüidade.” Ezequiel 28:12-15.
Lúcifer foi o primeiro pecador, o primeiro em que foi achado iniquidade. Aí iniciou-se o dualismo. E isso veio até nós: comendo o fruto do conhecimento do bem e do mal, perdemos a imortalidade e perfeição. Iniciou-se um conflito dentro de cada ser humano, que faz que eles se separem entre os que são de Deus e que são do Diabo. E assim como Deus nos deu a escolha no Éden, ao mandar seu Filho ao mundo para morrer por nós, Ele nos deu uma segunda chance para escolher. É uma escolha difícil neste planeta sem lei, mas Deus nos dá forças para lutar até quando ele voltar.