É sabido que o planeta, com os recursos que se sabe que ainda
há, não poderia suportar o consumo global, se toda a
população do mundo consumisse como as classes
médias/altas. Consumimos muito e consumimos mal. Nossa geração
é a geração dos maus hábitos alimentares.
Comemos mal, sabendo que isso trará sofrimento mais tarde, as
vezes nem tão tarde. Problemas de saúde pela má
alimentação são muitos e conhecidos da população
em geral. Mas para compensar, vamos à academia, muitas vezes
apenas para eliminar aquela barriguinha. Resultado: segundo a OMS, a
maior causa de morte no planeta hoje são doenças
cardiovasculares. Somos escravos de nossas fraquezas e vícios.
Sabemos o que devemos fazer, mas simplesmente não fazemos, ou
porque não conseguimos ou porque não queremos mesmo.
Podemos até melhorar em um ou outro aspecto de nossas vidas,
mas não em todos. Pense no que você faz no seu dia-a-dia
e pense nas consequências daquilo que você faz ou deixa
de fazer. O homem não se corrompe por causa da sociedade, por
causa do mundo dos homens, não. Esses dois entes cruéis,
a sociedade e o mundo dos homens, são criados por cada um de
nós, por todos nós. É por nossa causa que o
mundo é assim. “O homem é o lobo do homem”, como
diria uma música. Nós somos os seres mais capazes
mentalmente, criamos progresso, mas ao mesmo tempo criamos destruição
e miséria. As vezes, por vivermos em uma situação
um pouco melhor que a maioria da população, deixamos de
enxergar o terrível mundo a nossa volta. Esse mundo que o
homem vem fazendo desde o princípio é cruel e está
agonizando. A violência aumenta, as tensões políticas
e sociais também, e o planeta está à beira do
colapso de seu complexo equilíbrio. E quem é culpado
por isso? Não é o homem, não é o povo sem
consciência ou os políticos irresponsáveis. Sou
eu. Eu sou fraco, limitado, entrego-me aos meus vícios e
prazeres sem pensar no que isso acarretará pra mim mesmo. Sou
um escravo iludido, pois penso que sou livre. O homem vai se salvar?
Você vai confiar no seu próprio lobo? O século
passado nos mostrou o que o homem foi capaz de fazer com todo o
progresso que alcançou. Eu falei e volto a repetir: este
estado de nosso planeta é o resultado do afastamento do homem
de Deus. E a solução está no próprio
Deus, que se fez homem em Jesus Cristo, se rebaixou infinitamente
para assumir a nossa miserável condição e
receber o nosso justo salário. O homem, pelo que ele é,
tem que morrer. Mas Deus, que é santo, morreu em nosso lugar,
sem merecer a morte, para que nos méritos dEle, fôssemos
salvos. A equação é simples: nós
merecemos morrer, Deus morreu, sem merecer, no nosso lugar, portanto
nós não precisamos mais morrer. Isso se tivermos fé
em Deus. E ter fé em Deus significa acreditar que Ele morreu
em nosso lugar para que nós vivêssemos, admitir que
estamos errados, que a desgraça que há no mundo é
culpa nossa, e não do outro, ou do que quer que seja, e que a
salvação está em Deus apenas, não em nós
ou em qualquer outra coisa. Se você acha difícil
acreditar, veja no próximo post como ter fé, o que ela
é e de onde vem.
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